Decisão causa indignação entre lideranças do MDB e Solidariedade, que consideram Bruno ingrato e politicamente. Um deputado o qual lhe estendeu a mao nas ultimas eleições disparou: “É por esse tipo de postura que ele não chegará à prefeitura de Nova Ibiá”.
Um novo episódio político sacudiu os bastidores de Nova Ibiá nesta quarta-feira (26). O pastor Bruno Souza, ex-candidato à prefeitura em 2024 pelo MDB, declarou apoio ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, possível candidato ao governo da Bahia em 2026. O movimento teria sido articulado com o apoio do deputado Sandro Regis (União Brasil), conhecido por suas costuras políticas na oposição baiana.
O gesto de Bruno causou forte reação entre lideranças que viabilizaram sua candidatura em 2024. À época, foi graças à intervenção do deputado Luciano Araújo (Solidariedade) e de Lúcio Vieira Lima (MDB) que Bruno conseguiu espaço na disputa, após ter perdido a vaga no Solidariedade, legenda que se somou à base de apoio do candidato vitorioso Marcio Tarantine.
Nos bastidores, a decisão de Bruno é vista como um rompimento inesperado. Fontes próximas ao MDB e ao Solidariedade afirmam que ele apenas utilizou o partido como instrumento de viabilização eleitoral e agora tenta se reposicionar, virando as costas ao grupo político que o acolheu.
Um deputado que lhe acolheu, uma das lideranças mais respeitadas do Solidariedade na Bahia, não poupou críticas: “É exatamente por esse tipo de situação que Bruno não chegará à prefeitura de Nova Ibiá. Usou o partido quando precisou, e agora dá as costas aos que o apoiaram. Isso tem nome na política”, afirmou.
Já Lúcio Vieira Lima, veterano do MDB baiano, teria se manifestado nos bastidores demonstrando profunda insatisfação com a postura do ex-candidato. O sentimento entre as lideranças é de frustração com a falta de lealdade política e de compromisso com o grupo que lhe deu sustentação.
Enquanto isso, Sandro Regis, do União Brasil, tenta fortalecer o grupo oposicionista para 2026, ainda que, com isso, exponha as fragilidades políticas de seus novos aliados — como é o caso de Bruno, cuja base local segue fragmentada e sem rumo definido.
O gesto de Bruno causou forte reação entre lideranças que viabilizaram sua candidatura em 2024. À época, foi graças à intervenção do deputado Luciano Araújo (Solidariedade) e de Lúcio Vieira Lima (MDB) que Bruno conseguiu espaço na disputa, após ter perdido a vaga no Solidariedade, legenda que se somou à base de apoio do candidato vitorioso Marcio Tarantine.